
Passava distraidamente pela rua quando percebi um desconhecido me estendendo a mão, meio desconfiado eu relutei em retribuir, mas acabei cedendo e o cumprimentei. Com um sorriso no rosto ele perguntou pelo meu nome e contou que era o seu aniversário de cinqüenta anos, razão pela qual abriu os braços e ficou esperando um abraço.
Neste breve momento em que eu hesitei em corresponder o abraço passaram muitas coisas em minha mente. Primeiro pensei que o homem poderia estar bêbado ou sujo, depois imaginei que poderia estar criando esta situação para me roubar ou assediar. Por fim me veio um saudosismo de um tempo que eu não vivi, ou que sequer existiu, um tempo em que as pessoas não precisavam desconfiar umas das outras e que poderiam se alegrar com um momento especial de um desconhecido. Pensei em uma sociedade em que as pessoas se interessassem pelas conquistas e necessidades do outro, um lugar onde pudéssemos amar ao outro pelo simples fato de ele ser um semelhante e irmão na criação.
Percebi que vivo em um mundo onde eu não me interesso pelo desconhecido, onde tenho medo de ter contato com estranhos na rua e a criminalidade gera em mim um temor maior do que a vontade de ajudar um necessitado que se aproxima sujo e cambaleante. A violência e os inúmeros golpes que se aplicam diariamente me tornaram uma pessoa desconfiada e me fizeram classificar de malandro todos que em um sinal de transito vem me contar uma historia de tragédia.
Desejei viver em um lugar onde as pessoas não tivessem o coração endurecido a cada dia pelo mal que avança sobre todos, onde eu não considerasse como invasores da minha individualidade todos aqueles com quem não tenho intimidade.
Por fim, parei de tentar imaginar todas as motivações daquele homem e resolvi abraça-lo e me alegrar por ele ter chegado aos cinqüenta anos, decidi acreditar que uma fraternidade universal é possível e que o mundo pode mudar. Abracei aquele desconhecido, um abraço meio sem jeito e ainda um pouco desconfiado, mas um abraço sincero. Desejei-lhe paz e sai andando com uma nova esperança, talvez meio utópica e ingênua, mas que me trouxe felicidade e força para começar a fazer a minha parte.
Neste breve momento em que eu hesitei em corresponder o abraço passaram muitas coisas em minha mente. Primeiro pensei que o homem poderia estar bêbado ou sujo, depois imaginei que poderia estar criando esta situação para me roubar ou assediar. Por fim me veio um saudosismo de um tempo que eu não vivi, ou que sequer existiu, um tempo em que as pessoas não precisavam desconfiar umas das outras e que poderiam se alegrar com um momento especial de um desconhecido. Pensei em uma sociedade em que as pessoas se interessassem pelas conquistas e necessidades do outro, um lugar onde pudéssemos amar ao outro pelo simples fato de ele ser um semelhante e irmão na criação.
Percebi que vivo em um mundo onde eu não me interesso pelo desconhecido, onde tenho medo de ter contato com estranhos na rua e a criminalidade gera em mim um temor maior do que a vontade de ajudar um necessitado que se aproxima sujo e cambaleante. A violência e os inúmeros golpes que se aplicam diariamente me tornaram uma pessoa desconfiada e me fizeram classificar de malandro todos que em um sinal de transito vem me contar uma historia de tragédia.
Desejei viver em um lugar onde as pessoas não tivessem o coração endurecido a cada dia pelo mal que avança sobre todos, onde eu não considerasse como invasores da minha individualidade todos aqueles com quem não tenho intimidade.
Por fim, parei de tentar imaginar todas as motivações daquele homem e resolvi abraça-lo e me alegrar por ele ter chegado aos cinqüenta anos, decidi acreditar que uma fraternidade universal é possível e que o mundo pode mudar. Abracei aquele desconhecido, um abraço meio sem jeito e ainda um pouco desconfiado, mas um abraço sincero. Desejei-lhe paz e sai andando com uma nova esperança, talvez meio utópica e ingênua, mas que me trouxe felicidade e força para começar a fazer a minha parte.
talvez seu abra;o devolveu para aquele homem um pouco de esperan;a na humanidade.
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